Sobre igrejas e religiões
Queridos
leitores, hoje publiquei uma declaração em minha página do facebook, onde tendo
deixar clara a minha opinião a respeito de religião e igrejas. Aproveito a
oportunidade e transcrevo aqui a mesma declaração, na intenção de me tornar um
pouco mais transparente e me mostrar um pouco mais para aqueles que leem minhas
mais ou menos bem ou mal traçadas linhas. Assim, mesmo não me conhecendo, vou
me apresentando aos poucos, para os que aqui me encontram de quando em vez. E
assim também, você, ao me ler, poderá até ter alguma impressão a respeito de
mim. Na certa, bem melhor que eu, pois, quando vejo a quantidade de pessoas que
leu ou visitou este blog, também fico
imaginando que tipo de pessoas poderiam estar lendo minhas palavras, onde
estariam, a que horas leram, qual reação tiveram, e por aí vai.
Eis
o texto publicado na minha página do face:
“Já
faz quase um mês que comecei a compartilhar algumas opiniões de uma página
chamada ATEA – Associação Brasileira de
Ateus e Agnósticos e percebi que três pessoas da minha lista de amizade
faceboqueana deixaram de interagir comigo, e, pelo visto talvez mais. Notei
também que outras duas amizades tem postado algumas espécies de “recados” com
esclarecimentos e opiniões contrárias ao ateísmo. Depois de pensar a respeito,
me deu vontade de dar minha opinião, sem que isso seja no intuito de dar
satisfações ou maiores explicações, apenas
expressar mesmo. Começo dizendo
que não me considero ateu, mas, nem por isso deixo de concordar com
algumas coisas postadas pela tal página pois respeito a opinião e o direito de
expressão de todos. Na minha vida já me declarei católico, como quase todo
brasileiro, batizado e crismado. Depois de adulto, me converti ao
protestantismo, tendo sido, inclusive batizado numa igreja batista. Em seguida
ingressei em uma igreja da Assembleia de Deus de Recife, como membro de
carteirinha e após minha mudança para Garanhuns, me tornei membro de uma igreja
presbiteriana, de onde saí há mais de dois anos. Hoje, após minha experiência
de vida em igrejas, digo, em plena consciência que creio em Deus, como verdade
e presença absoluta, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis para nós,
estando acima de tudo e todos. Creio também que nós, humanos, com nossa
capacidade mental, não temos como compreendermos Deus em sua grandeza e poder,
tampouco temos capacidade sequer de reconhecer nele (Deus) a infinita bondade e
amor que nos é dispensada. Mas, de uma coisa eu tenho absoluta capacidade: o
direito de me afastar e permanecer afastado de toda e qualquer forma do que
para mim significa igreja e seus formatos ou denominações quaisquer, como também
ficar o mais longe possível de tudo que me possa ligar, participar ou pertencer
a qualquer religião, seja ela qual for. Não me considero ateu, como não faço
parte de qualquer religião ou igreja. Não creio nesse modelo de “Deus”,
fabricado e difundido pelas igrejas e religiões vigentes. Agora, me considero
um ser humano melhor, sempre em busca e cada vez mais perto daquele a quem
posso chamar de meu Deus e meu Pai. Esta, é claro, é minha opinião a respeito
do assunto. Grande abraço a todos.”
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